O cenário atual do mundo é instável conduzindo todos a novas direções diante da pandemia do coronavírus. Ter uma política de desligamento de funcionários nesse período é essencial.
Com isso, o meio corporativo segue mudando a dinâmica de atendimento aos clientes, serviços essenciais atuam com grandes demandas. Empresas que trabalham com uma gama ampla de funcionários em um mesmo espaço físico foram orientadas a implantar o home office como uma forma de continuar a prestar seus serviços.
O setor de RH se viu diante de um novo cenário: fazer a gestão da rotina de muitos ou poucos funcionários à distância.
Desde a parte tecnológica até o ajuste do ambiente – casa, tudo virou pauta na relação entre empresa e colaborador.
Junto a tudo isso, obviamente que houve um impacto na estrutura financeira das empresas e certamente das famílias. A questão relacionada ao dinheiro gera um estado emocional complicado. Por isso é muito importante preservar o bom senso e manter o equilíbrio!
Leia também: Como se organizar para trabalhar em home office durante o isolamento social
E o que tem sido necessário, em alguns casos?
Muitas empresas diante da baixa demanda de serviços estão sendo colocadas à prova no quesito desligamento de colaboradores.
Sendo assim, tanto na redução de equipe quanto no ajustamento das condições de trabalho e empregabilidade, há um novo trabalho sendo feito e discutido em torno das boas práticas no RH.
Há uma forma menos traumática e mais acolhedora de fazer um desligamento ou de ajustar o tipo de relação empresa – colaborador?
Dicas para uma boa política de desligamento de funcionários
Estabelecer uma “leitura” da vida daquele colaborador na empresa – Qual é sua história?
Conhecer a história e trajetória do colaborador ressalta que sua importância dentro da corporação. Quando a conversa é iniciada sem o mínimo entendimento da vida deste colaborador na empresa, a impressão passada é de falta de empatia. Além disso, quando for elaborada uma política de desligamento de funcionários, buscar a compreensão da vida deste colaborador fora da empresa é fundamental de modo que haja possibilidade de encaminhamento e ajuda.
Evitar o uso de e-mails impessoais como forma de desligamento é imprescindível
O momento vivido é muito delicado e acaba mexendo com as emoções. Um e mail sem detalhes e com frases feitas, cria uma barreira na vida da própria empresa, pois um colaborador também é um divulgador. Se aquele que é desligado não consegue compreender claramente os motivos, pode repassar essa política de desligamento de forma negativa para outras pessoas.
Usar o apoio de profissionais da saúde como psicólogos, disponibilizando atendimento e uma conversa calma e orientada deve ser inserido na política de desligamento de funcionários
Isso cria no colaborador que está sendo desligado uma base firme para que ele compreenda com mais clareza o momento e visualize como pode seguir sua jornada de maneira equilibrada e confiante.
Chamadas de vídeo podem e devem ser individuais
Demissões em reuniões de grupo são inconvenientes e criam um clima de tensão e frieza. Por isso, converse sobre esses assuntos tão delicados de maneira individual com cada um dos colaboradores.
Estabelecer um diálogo com palavras bem colocadas, neste momento é a chave de ouro. Evitar palavras agressivas e frias é uma boa política de desligamento de funcionários
Caso o desligamento seja realmente devido a uma baixa demanda de trabalho na pandemia, é interessante não apontar falhas do passado que foram superadas pelo colaborador que pode ter se mostrado cooperativo e produtivo com qualidade e engajamento ao longo do tempo.
Criar pontes para esse colaborador, caso seja possível, a outras oportunidades em outros locais que estão abrindo oportunidades
Gerar um encaminhamento demonstra humanização por parte da empresa e gera uma relação de amizade e confiança com o colaborador. Adotar essa atitude durante a política de desligamento de funcionários facilita o processo e conforta o profissional.
Evitar jargões tradicionais em uma política de desligamento de funcionários pode ser uma boa saída
Lidar com a realidade e abordar a questão a partir da existência e função daquele colaborador não deixando dúvidas sobre o motivo do desligamento, tranquiliza quem está sendo desligado, ainda que por um momento seja uma situação delicada. Quando o colaborador sabe a razão verdadeira de seu desligamento pode melhorar antes de uma nova atividade ou pode buscar motivação para um recomeço em outro local.
A dúvida insere quem é desligado num ciclo de autocrítica e até depressão. No momento e sempre, é valoroso evitar esse tipo de responsabilidade sobre o outro, além de promover empatia genuína e não apenas um discurso ou frase feita para comunicar algo importante.
Lembrar que uma empresa é feita de pessoas e lidar com pessoas envolve sentimentos, emoções
É preciso ouvir e acalmar. Aquele que faz o desligamento precisa estar realmente em escuta ativa e empática e não em uma postura de desinteresse.
Dar orientações precisas de modo a facilitar o desligamento
É tempo de minimizar o deslocamento para manter saúde, então, o que pode ser feito sem esse deslocamento pode e deve ser facilitado. Da mesma forma, conferir se cada documento foi assinado, evitando idas e vindas do colaborador e anulando a má gestão do tempo na empresa. Quando alguma documentação segue errada ou incompleta, tanto a empresa quanto o colaborador se desgastam. Por isso é importante ter um checklist inserido na política de desligamento de funcionários da empresa.
Incentive o colaborador a mover entusiasmo e esperança
Estimule o colaborador a realizar algo novo em um período de desligamento. Para alguns, se torna mais fácil lidar com uma fase destas. Muitos possuem um suporte familiar que provê as necessidades neste período. Outros, não. O convite a uma nova postura e um novo tipo de atividade sempre vai existir, mesmo que não seja entendido no primeiro momento, quando ainda se está sob o efeito da perda.
É importante orientar o colaborar a focar em talentos e habilidades, de modo a criar uma oportunidade de negócios, por exemplo. Muitos, além do cargo que exercem numa determinada empresa, possuem outros afazeres e até talentos grandiosos em áreas diferenciadas. O momento do desligamento pode favorecer o nascimento de uma microempresa, por exemplo.
Se este não for o caminho ou o desejo de alguns, a busca por algo fixo, no qual o encaixe é feito em cargos, pode e deve continuar, mas sempre a partir do cuidado e atenção ao emocional. Desse modo, permitir uns dias de reflexão e ajuste das emoções diante de um desligamento e até a um descanso para traçar uma nova rota é saudável e indicado.
O estudo também é um bom mecanismo de aperfeiçoamento profissional. Se há condições, talvez seja a hora incentivar o ex-funcionário a fazer um curso online e abrir espaço para atualização e novos saberes. Por isso, fale sobre usar com sabedoria o tempo disponível.
O projeto que estava na gaveta, agora pode parecer ideal. Não ter medo de arriscar e buscar ajuda e parcerias, também gera um estado de ânimo e um movimento diferente da estagnação e do medo. Além disso, pode ser próspero e lucrativo.
Exponha ao colaborador o quanto ele foi importante para a empresa
Mesmo que o momento seja difícil, tente demonstrar o quanto aquele profissional foi importante para a empresa. Falar sobre a importância de administrar da melhor forma os valores a serem recebidos pode garantir um período de tranquilidade e tempo para reorganização.
Desfrutar de práticas de saúde integrativa é outra dica interessante: cursos de meditação, palestras sobre educação emocional, leituras de livros com conteúdo elevado e temas motivadores, mantém a mente alerta e saudável.
Desejamos sempre sucesso e saúde.
Confira nossos conteúdos e entre em contato para conhecer o que podemos oferecer a você e sua empresa.